Alguns lugares cativam nosso coração e viram referência quando viajamos a uma cidade. O Botequim Chico e Alaíde, no Rio de Janeiro, é assim. Eu e a Bruna visitamos o bar pela primeira vez em 2012. A satisfação foi tão grande que sempre que voltamos à Cidade Maravilhosa reservamos pelos menos uma noite para passar por lá.
Ambiente agradável, chope gelado, drinks preparados com carinho, serviço eficiente, tudo isso é característico do bar. Porém, os bolinhos preparados caprichosamente pela Alaíde são algo que vão tornar a experiência gastronômica inesquecível.
Ao receber o cardápio, a missão de escolher o que comer é a mais difícil de todas. São 40 opções entre os famosos bolinhos, salgados, caldinhos, porções, sanduíches e fritadas. Alguns petiscos são exclusividade da casa e outros, de tanto sucesso, são copiados em outros bares do Rio.
A minha sugestão para iniciar os trabalhos é pedir o bolinho da alaíde, feito de aipim com camarão e catupiry. Nada melhor do que abrir o apetite com a comida que leva o nome de um dos donos do botequim.
A partir daí a vontade de pedir todos fica incontrolável. Um dos mais diferentes da casa, o cascudinho de baião de dois é um dos meus preferidos. Mesmo tentando provar sempre um petisco diferente a cada vez que vou lá, outros são pedidos certos, como a maravilhosa de camarão e o totivendo de macaxeira com carne seca.
Para quem quer mais sustância, o caldo de frutos do mar é infalível. Muito sabor e frescor em uma cumbuca só. Dá vontade de repetir.
O chope gelado da Brahma, marca registrada do Chico, é um alívio nos dias de calor no Rio de Janeiro. Cai muito bem depois de pegar uma praia. Entre os drinks, a minha sugestão é ir de caipirinha de caju.
O Chico e Alaíde fica na rua Dias Ferreira, 679, em uma das áreas mais boêmias do Leblon. Se vale a pena ir lá, bom, só digo que uma vez eu e a Bruna encaramos uma caminhada de quase 3 quilômetros entre o posto 9, em Ipanema, e o bar.
A longa amizade entre o Chico e a Alaíde explica o sucesso do botequim inaugurado em março de 2009. Os dois se conheceram há mais de 20 anos, quando o Chico trabalhava no prédio em que a Alaíde morava.
Ela, que comandava a cozinha do Bracarense, outro bar bem legal do Leblon, levou ele para trabalhar no lugar como garçom. A forte ligação entre os dois fez surgir a vontade de ter um bar próprio para reunir os amigos.
O sonho virou realidade e virou um dos pontos mais aconchegantes da zona sul do Rio de Janeiro.
Imagens: Arquivo Pessoal e Divulgação
[…] noite pode começar em um dos muitos barzinhos da rua Dias Ferreira, como o Chico e Alaíde, que fica praticamente na frente do hostel. Quem prefere optar por um jantar mais requintado pode reservar uma mesa nos bons restaurantes com […]